Aprendes que o foco não está [só] em seguir de
forma rigorosa um plano, não está [só] em fazer as pazes com a balança,
não está [só] em aprender a não ceder à fome emocional, e não está [só]
em encolher os ombros à opinião dos outros.
Aprendes que o foco está ‘simplesmente’ em gostar
(mais) de ti. Em aceitar que este é um amor que pode até demorar a chegar, a
conquistar-te, a querer estar ao teu lado para sempre, a não largar a tua mão
por nada, a ser claque e fã número 1, a fazer-te acreditar que venha o que vier
ou quem vier, digam o que te disserem, façam o que fizerem, nada mais importa
do que o amor que tens por ti, a prioridade que és para ti.
E uma dieta passa a ser mais do que um plano
que bate certo, mais do que umas corridas que já fazes sem esforço, mais do que
aquilo que já sabes que te faz bem, mais do que um objectivo que tem um
número. Passa a ser o ponto onde páras de querer ser a pessoa que não és, onde
páras de tentar mudar para que outros gostem de ti, e onde sabes, com a maior
certeza de sempre, que as tuas pessoas-essenciais, alicerces da tua vida inteira, gostam de ti exactamente como és, e pelo lado certo [de dentro]. E que
isso não tem nada a ver com números, balanças, objectivos, planos. Tem a ver
com tudo o que é indizível em ti. E com tudo o que lhes basta para te verem [ser] feliz. -
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# uma das minhas receitas felizes aqui
# um dia feliz, cheio de coisas boas aqui
» créditos imagem | marta greber via bread and olives