sábado, 10 de setembro de 2016

tempo de voltar*

e de levar dentro cada nascer e cada pôr-do-sol que vi e agradeci. cada bocadinho de areia e de mar da maravilhosa praia de odeceixe, da muito amada arrifana, de vale dos homens, da carriagem, da amoreira, de vale figueira, do monte clérigo, do amado, da cordoama, do castelejo, da zambujeira do mar, da azenha do mar, do malhão, dos aivados, da amália e de porto côvo.
tempo de guardar, com todos os sentidos gratos, as coisas boas do ponte a pé, da arte bianca, da tasca do celso, do gulli, do hello sailor, da (incomparável) azenha, do trinca espinhas, do marquês. 
o regresso a casa é-me fácil e difícil. difícil porque na geografia da minha alma o meu coração vive ancorado a sul. fácil porque venha a estação que vier, trago o verão ancorado em mim. -

[obrigada, meu sul]