segunda-feira, 15 de agosto de 2016

há sempre duas maneiras de ver a vida*

Depois de um sábado tão bom, tão gratificante, seguido de um domingo de mergulhos no mais profundo azul, prometi(-me) que o feriado seria de tempo-só-para-mim. Prometi(-me) descanso sobre descanso, sossego e quietude, o meu querido cão ao meu lado, a luz da minha casa, e os abraços deles com sabor a sal no regresso da praia. 
Há dias em que preciso de um par de horas, ou dois, para mim. Dias em que gosto de estar comigo num silêncio retemperador, numa conversa-a-sós com o meu coração, num espreitar cá para dentro para dizer gosto-muito-de-ti, num equilibrar o meu yin e yang e saber-me de bem comigo e com a vida. 
Acredito que é por causa deste tempo que me dou, que vou olhando para a vida sem esforço, queixumes e reclamações. Porque podem existir muitas circunstâncias que chegam para nos fazer ver o copo meio cheio ou meio vazio. Mas quando temos os olhos da alma bem calibrados com a perspectiva certa, aconteça o que nos acontecer, vemos sempre o copo meio cheio. E sorrimos. À Vida. - ❥-