Às vezes,
basta descruzar os braços, abri-los à vida e deixar de ter medo das dores que
possam chegar. Protegermo-nos demasiado dos riscos, dos saltos de fé, dos
obstáculos, das subidas íngremes, das curvas, dos dias de chuva, de tudo o que
nos dá medo e nos mantém parados no mesmo lugar [quando aquilo que mais
queremos é mudar], faz-nos estar seguros, na nossa bolha, no nosso porto. Mas
no meio de tanta protecção, de tanto desvio, de tantos atalhos, de tantos
suspiros e sonhos que vamos deixando para trás, perdemos dias de vida, abraços
preciosos, oportunidades únicas, pessoas bonitas.
Às vezes, basta descruzar os braços. Contar connosco para contar só (as nossas) estrelas. Acreditar que tudo vai dar certo. E confiar que este crer é muito mais do que uma boa dose de optimismo. É fé. Vem de dentro. Não se encolhe. Não se escolhe. Sente-se. Vive-se. Respira-se. Pratica-se. Acredita-se. Fortalece-se. Agiganta-se. Ama-se. [Ponto.]
Às vezes, basta descruzar os braços. Contar connosco para contar só (as nossas) estrelas. Acreditar que tudo vai dar certo. E confiar que este crer é muito mais do que uma boa dose de optimismo. É fé. Vem de dentro. Não se encolhe. Não se escolhe. Sente-se. Vive-se. Respira-se. Pratica-se. Acredita-se. Fortalece-se. Agiganta-se. Ama-se. [Ponto.]
| sofia castro fernandes |