Não
deixei de gostar de chocolate, de pizza, de uma boa fatia de bolo de cenoura e
avelãs, de pão do Rogil torrado com manteiga, dos pastéis de massa tenra do meu
Frutalmeidas, dos pastéis de nata da Biarritz, da merengada de limão do Santa
Clara, do pão de Deus da Padaria Portuguesa, ou do maravilhoso frango de caril (com muitos paparis!) da minha querida mãe.
O que
aprendi, de vez, foi a fazer escolhas. A saber o que posso e o que não devo. E a
manter um equilíbrio certo [para mim] nas minhas rotinas de todos os dias.
Quando
a vontade de doces (ou porcarias várias) aperta, conto com umas quantas
receitas-amigas da minha balança (e da minha saúde). Hoje partilho estas três:
#1. Bolinhas
de ‘’chocolate’’ – junto 12 tâmaras (ao natural) sem caroço com 2 colheres de
sopa de cacau cru, mais 1 colher de sopa de canela em pó, 1 mão cheia de avelãs
e 1 colher de sopa de sementes de chia. Trituro
tudo muito bem no processador de comida e deixo repousar no frigorífico por 1
hora. Depois faço bolinhas polvilhadas com mais cacau cru e avelãs picadas.
#2. Espécie
de ‘’batatas fritas’’ – descasco 2 batatas-doce (grandes) em gomos, levo ao
forno temperadas com flor de sal, muito alecrim (fresco) e fio de azeite.
#3. Hambúrguers do bem – junto uma chávena bem cheia de grão de bico cozido com 1 batata doce
cozida, uma mão cheia de salsa, 1 colher de chá de mostarda dijon, 1 pitada de
sal, 1 fio de azeite, 1/2 cebola, 1 dente de alho, pimenta preta moída na hora,
1 colher de chá de tomilho-limão. Levo tudo ao processador de comida até os
ingredientes ficarem todos bem ligados. Deixo repousar no frio meia hora e
depois moldo esta massa em forma de hambúrguer. Grelho e acompanho com salada
de alface roxa, rúcula, tomate cherry, nozes picadas e um fio de mel.
» créditos imagem | lily
