‘'ter sorte nos
imponderáveis do amor. por não me ver com mais ninguém. por nos termos encontrado
e isso ter sido uma sorte. por saber que a vida tem tantas curvas e que isso
podia ter-nos afastado ou impedir que nos conhecêssemos. mas não foi assim. esbarrámos
um no outro. e ficámos um no outro. sorte, chamar-lhe-ei assim. porque esta
vida partilhada tornou-me melhor, quero crer. tornou-se o ponto para onde me
viro sempre que penso que vou descarrilar.' ’
é por isto que atravesso os dias com a certeza de que nada é por
acaso, que a vida une as pessoas certas nos momentos certos, que sabe o que
faz, e que nos pequenos nadas de que é feito o nosso amor, em tudo o que é
absolutamente essencial, a vida conspira sempre a nosso favor.
é que no amor, como na vida, quando dois querem (muito), um não
larga e o outro não desiste.