domingo, 24 de abril de 2016

à mesa, no Porto*

7.00, sábado. Alfa rumo ao Porto. Tempo ler, dormir, escrever. Duas horas e meia na minha companhia.
9.44. Chegar ao Porto com um dia lindo, um céu azul, um sol maravilhoso. Andar pela primeira vez de metro no Porto, sentir-me turista numa cidade que me diz tanto. Pouco mais de um par de estações chegar à Casa das Associações. Dizer wow! Que lugar tão bonito! Quero aquelas madeiras todas na minha casa! Agradecer (muito) à minha querida Ana por ser uma pessoa tão querida na minha vida e por me ter apresentado este lugar. Perfeito em todos os sentidos.
10:30. Grupo maravilhoso à minha espera. Que partilha tão boa, que troca tão enriquecedora, que pessoas tão inspiradoras. Fui profundamente feliz no dia de ontem. Senti-me, como sempre, tão bem-vinda, tão abraçada e mimada pelas gentes do Porto. Agradeço-lhes muito por tudo o que me dão.
Almoçámos juntas no daTerra (vegetariano tão, mas tão bom!), namorámos (de longe!) a Nutellandia (a vizinha do lado da Casa das Associações...), e depois de seis horas muito bem passadas, de abraços que guardo comigo para sempre, de fotografias e de promessas de regresso breve, muito breve (quero-as todas ao meu lado em Junho!), ainda tive tempo de namorar a maravilhosa Ribeira, cheia de sol, de turistas, de um azul lindo; tempo para namorar a minha rua favorita, a das Flores (ouvir música de rua ao lado da Taberna do Largo, querer trazer tudo da Violet & Ginger, comprar coisas boas na Mercearia das Flores, tomar um delicioso café na Chocolataria das Flores (sítio mais lindo!), fotografar as casas antigas e os azulejos bonitos, espreitar o Porto Alive Hostel (lindo!).
18.15. Renovar o meu andante, trocar de linha no metro, em pouco mais de um par de estações chegar a Campanhã.
18.44. Entrar de novo no Alfa. Ouvir na minha cabeça a voz que melhor canta «quem vem e atravessa o rio», lamentar os 300 km que nos separam, e despedir-me de ti com todo o amor que te guardo no peito, meu querido Porto. 
Obrigada.