sábado, 6 de fevereiro de 2016

à mesa

Por mais tarde que vá dormir, a minha hora de acordar é sempre a mesma. Ao fim-de-semana fico um bocadinho na preguiça mas não consigo dormir mais do que as 8h. Ainda me escondo no melhor abraço do mundo, fico aninhada só a deixar o amor entrar, e depois vou aproveitar um bocadinho de tempo para mim, essencial para acordar bem. 
Deixo-os acordar mais tarde, devagar, cada um no seu ritmo. Depois começa a chegar a música, hoje Márcia. E a seguir as ideias para o pequeno-almoço. As flores frescas, muitas, e uma mesa bonita que (me) é essencial. Comida simples, as coisas boas que eles gostam, panquecas com chocolate, granola com cacau cru, torradas em pão de cereais com mel, ovos, sumo de tangerina, compotas, café com o melhor cheiro do mundo, leite com chocolate, frutas, tudo muito fácil de fazer, tudo feito com o único ingrediente secreto que conheço: amor. 
Estes dias começam com uma calma que intervala com conversas que se vão multiplicando, com as gargalhadas que se misturam com birras, com o Sal à volta da mesa à espera de um mimo, com muitas migalhas e, quase sempre, leite com chocolate ou sumo entornado na toalha. Estes dias começam com o verbo descomplicar. E descontrair. E des-stressar. Temos tempo. É fim-de-semana grande. Temos todo o tempo do mundo. 

| é por aqui que deixamos o fim-de-semana entrar |
» créditos imagem | dominika brudny