terça-feira, 12 de janeiro de 2016

# a minha dieta Lev

Continuei a cozinhar para eles como sempre fiz. A preparar todas as coisas boas que gostam. A ter a mesma reserva de bolachas, cereais, iogurtes e mimos em forma de chocolate, e abraços nas pequenas coisas que sei que adoram. Eu faço dieta, eles não. Eu precisava (ainda preciso) de emagrecer, eles não. Eu estava com a saúde em risco (já não estou), eles não. Por isso, e quando me perguntam como faço desde o dia 4 de Setembro para seguir à risca o plano da minha querida Lev, como fiz para ter conseguido emagrecer quase 20 quilos e não cair em tentação nas coisas boas que preparo para a minha família, a resposta é sempre a mesma: força, foco, disciplina. Eu faço dieta, eles não. Eu precisava (ainda preciso) de emagrecer, eles não. 
E sim, ajuda muito o facto de, além dos doces que adoram e que continuam a comer de forma moderada, todos gostarem de coisas saudáveis, de legumes, de sopas, de frutas, de leite magro, de iogurtes magros, de bolachas integrais, de pão de espelta, de granola, de aveia, de todas as sementes do bem, de chá, de muito peixe, de grelhados e de um estilo de vida que inclui muito desporto. E sim, faz toda a diferença o apoio deles todos os dias, a força, os sorrisos e o orgulho que têm em mim. Faz toda a diferença sentir o abraço apertado nas vitórias e nas derrotas, faz toda a diferença o que me dizem nos dias em que estou orgulhosa de mim e o que me dizem nos dias em que o esforço quase não se nota. 
Acima de tudo, faz toda a diferença aprender a gostar {muito} mais de nós. E a ter no nosso núcleo duro de afectos o barómetro maior da recompensa, do Amor genuíno.