Não é o mundo que tem de concordar com as nossas escolhas, somos nós. Não é
o mundo que tem de aceitar a pessoa que somos, só nós. Não é o mundo que tem de
nos dizer o que é certo ou errado para nós, só nós mesmos. Porque depois também não vai ser o mundo a saborear o acerto nas nossas escolhas, não vai ser o mundo a chorar as lágrimas das nossas perdas, não vai ser o mundo a celebrar a 'sorte' de ganhar o pão que sustenta a vida a
fazer aquilo que gostamos. Não é o mundo que vai saber dar valor ao que nos
move, ao que nos levanta, ao que nos eleva. Não é o mundo que vai receber todos os abraços felizes das pessoas-âncora da nossa vida. Não é o mundo que nos vai ensinar a sentir a mais profunda convicção de que a vida
dá-nos tudo o que precisamos para ser felizes. Somos nós. E só nós. E quando reservamos cinco minutos de tempo-para-nós, quando conseguimos parar e reparar que apesar dos
dias menos azuis, dos dias menos claros, dos dias que se complicam (ou que nós complicamos), quando alinhamos pensamentos e vem de lá um que nos diz que às vezes seria
muito mais fácil desistir... o nosso coração vai sempre [sempre] apontar a seta
para a pele que há em nós. Aquele lugar de essência onde vive gravada a frase que todos os dias dá
sentido a tudo: deixa entrar o amor. {porque o resto, o resto vem.} - ❥-
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