voltar a casa ❥

Voltar ao maior porto de abrigo da minha vida. Ao sítio-amor que me conhece de olhos fechados, onde posso voltar sempre e de onde sinto que nunca saí. 

Voltar aos sorrisos e aos abraços muito apertados, à força do «que bom que chegaste, filha!», repetida sempre no mesmo tom comovido do meu pai, do sorriso grande da minha irmã, dos colos dos meus pequeninos, das lágrimas e das mãos que seguram as minhas e que têm o melhor cheiro do mundo, o da minha mãe. 

Ter à minha espera tudo o que cabe neste bocadinho de tempo, tudo o que nos ajuda a compensar o que não partilhamos o ano inteiro. Olhar para eles e pedir ao mundo que páre um pouco, que não tenha pressa, que me deixe ficar mais um dia, ou dois, ou sempre, naquele colo que guarda o melhor de mim. 
E depois... depois encher o peito de ar. Com a força do amor e da alegria da família generosa que a vida me deu. Agradecendo-Lhe, como faço todos os dias, por ser tão boa para mim. 

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