Há dias em que a vida vai acertar-te na cara,
vai fazer-te cair do trapézio e não te dá rede, vai fazer-te viver o escuro, a
sombra, o avesso e o lado que ninguém quer.
Vai fazer-te enfrentar, de olhos abertos, o encandeamento
que não te deixa ver bem. E mostrar-te que, às vezes, é pela demasiada
proximidade do ponto que vês tudo desfocado.
{respira fundo}
Não te prometo que vai ficar tudo bem à primeira, ou à segunda, ou à centésima tentativa. Nem sempre as voltas que o mundo dá te deixam no lugar certo.
Não te prometo que vai ser fácil e simples e limpo, porque é o deserto que tens de atravessar. Mas prometo que nas margens do teu coração indizível vais achar [sempre] a solução que procuras. E que quando um dos lados não te bastar, terás sempre, e sempre, o outro.
Não te prometo que vai ser fácil e simples e limpo, porque é o deserto que tens de atravessar. Mas prometo que nas margens do teu coração indizível vais achar [sempre] a solução que procuras. E que quando um dos lados não te bastar, terás sempre, e sempre, o outro.
Para nadar, precisas de estar preparado para ir e voltar e
ir mais uma vez. E precisas errar e acertar e (re)fazer tudo outra vez.
» créditos imagem | els trobadors