1. um lugar de
paz.
2. uma receita
perfeita.
3. uma música
linda.
4. um livro maior.
5. uma página cheia de coisas bonitas.
Palavras que podiam ser minhas, soubesse eu escrever assim:
«Mesmo quem se
julga mais ou menos forte e positivo e tem pudor das suas fragilidades pode às
vezes, por qualquer coisa de nada, abater-se e soçobrar. Por que não há-de
então chorar desalmadamente, sem culpa nem justificação, até pelo que parece
não ser assim tão importante?
Mas depois há também a felicidade de um sorriso ou de um abraço, uma palavra ou um gesto, que podem mudar tudo. Ou apenas o luxo de preencher os dias com o que se quiser, de deixar que as horas passem vagarosas, de encostar-se calado e quieto numa varanda qualquer diante do rio ou do mar, demorar o olhar naquela imensidão cintilante e deixar-se levar no encanto de um prazer antigo e sempre renovado, enchendo os olhos de luz e de azul. E sentir então que tudo volta ao seu lugar. E ser feliz com coisas banais, na certeza de que a vida é boa e bonita e, no fundo, muito menos sinuosa do que costumamos acreditar.»
Mas depois há também a felicidade de um sorriso ou de um abraço, uma palavra ou um gesto, que podem mudar tudo. Ou apenas o luxo de preencher os dias com o que se quiser, de deixar que as horas passem vagarosas, de encostar-se calado e quieto numa varanda qualquer diante do rio ou do mar, demorar o olhar naquela imensidão cintilante e deixar-se levar no encanto de um prazer antigo e sempre renovado, enchendo os olhos de luz e de azul. E sentir então que tudo volta ao seu lugar. E ser feliz com coisas banais, na certeza de que a vida é boa e bonita e, no fundo, muito menos sinuosa do que costumamos acreditar.»
| Isabel
Mouzinho |
» créditos imagens | ana morais, na maravilhosa ilha do porto santo