Há dias
em que sei que foi o sorriso. Outros em que juro que foi a tua voz.
Há
fases em que tenho a certeza que foi o teu abraço, capaz de resolver a maior
das tempestades em mim. Outras em que repito que foi o cheiro, o delicioso
cheiro a limão que trazes gravado na pele.
Nos
dias-assim sei que foi o que aprendemos juntos, o pegar na vida, aprender a
agitá-la e viver cada dia com a ternura e a fé que nunca deixámos de
sentir um pelo outro.
Noutros dias-assim grito mais alto que foi o Amor,
sempre e só o Amor, a nossa arma perfeita para sermos sempre melhores e maiores
(um para o outro). O mesmo Amor que ao longo destes anos todos de namoro nos
fez (e faz) crescer com as raízes mais fortes, mais firmes (e constantes).
Em
todos os outros dias tenho a certeza que foi a luz. A nossa luz. Íman de coisas
boas, farol do nosso caminho. A luz que não se explica, só precisa de ser
sentida. A luz que continua a envolver a nossa vida, o nosso mundo particular, numa
espécie de aura que protege e guia.
Não
há um único dia em que não me repita nesta luz que conheço e agradeço. Não há
um único dia em que não diga amén pela substância da vida que vivemos. A mesma que nos juntou num bonito dia de sorte grande.
