Aquela coisa boa das pessoas
certas cruzarem o nosso caminho na altura certa, de fazerem com que tudo fique
mais certo em nós e à nossa volta.
Aquela sensação de plenitude
pela confiança na lei do retorno que sabemos merecida. De uma paz que sabemos conquistada
com muita poda, muita rega e muito sol. De um amor sereno que cuidamos e que
nos cuida todos os dias.
Aquele tropeço feliz em alguém
que nos obriga a parar e a pensar. E a repensar tantas coisas. Que nos obriga,
sem nos apercebermos, a ir ao fundo de nós mesmos sabendo que esse não é um
caminho fácil nem linear.
Aqueles momentos de rir por
nada e falar de tudo com pressa mas sem urgência. De dar abraços que não se
chegam a desfazer o tempo todo em que permanecemos juntos.
Aquela certeza do tempo inteiro, da constância dos gestos, do momento em que tudo se
completa e em que consigo juntar o que anda disperso em mim.
Podia viver só de amor. E da
certeza de que tudo tem mais sentido porque simplesmente tu existes.
[* «é tudo o que não sei contar,
são coisas lindas que eu tenho pra te dar (...)
fundamental é mesmo o amor,