«As pessoas certas nas
alturas erradas e a vida que nem sempre é como gostávamos que fosse.»
O excerto do livro que
leio tantas e tantas vezes. As certezas que procuro nas letras de quem admiro a
constância, a coerência, o coração limpo.
Este aceitar às vezes
ficar zangada com a vida e com o mundo. E aprender que quando queremos sabemos como, quando e onde fazer as pazes com a vida e como, quando e onde perdoar o mundo.
É preciso voltar ao dicionário (da vida) para rever a definição de desapego – achamos sempre que já a sabemos de cor, porque aprendemos que
é esta a prática que nos torna melhor pessoas. Mas na vertigem dos dias, na roda de hamster onde corremos sem parar, esquecemos..
Nos momentos de indecisão, em que peço ao tempo, ao mundo e à vida que pare, que
sossegue, que fique em silêncio para que possa ouvir melhor o meu coração,
fecho os olhos num abraço a mim mesma como quem serena o que sei de cor:
quando as decisões estão tomadas o mais difícil e importante é seguir em
frente. E levar dentro os conselhos de quem sabe mais, de quem já viveu muito, muito mais:
«viver a vida pela metade
mais segura é extraordinariamente seguro, mas não deixa de ser apenas meia
coisa. Aceitar correr riscos passa por aceitar o desafio de ir mais longe, de
poder errar ou falhar muito, mas, também, de poder ganhar, ganhar tudo.»
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