quarta-feira, 20 de maio de 2015

num mundo particular*

Diluir, eliminar, depurar. Limpar o olhar. O nosso olhar sobre os outros, sobre nós, sobre a vida. Dar sentido a tudo o que nos move. Conhecer a profundidade do que é essencial. Clarificar os caminhos que rasgamos para ir mais longe. Pôr a vida em perspectiva. Arrumar melhor as ideias. Dar(nos) tempo, espaço e ar. Praticar o difícil exercício de aceitar que cada pessoa tem o seu ritmo, que nada deve nascer forçado e que só da sintonia pura nasce a compreensão, condição máxima nesta dança de abraços que nos aliviam o peso do mundo.
Atravessar a vida com a certeza de que só estando mais próximos dos outros conseguimos estar (muito mais) próximos de nós.