domingo, 10 de maio de 2015

num mundo particular*

A cumplicidade e a felicidade inteiras. Sem questões nem razões. Saber que «o amor não é somente o que se diz, ou o que se faz. O amor é aquilo que se é.»
Aprender a não desperdiçar o tempo (e a vida) com pensamentos circulares que não nos levam a caminho nenhum. Jurar a ternura fundamental, aquela que é o princípio de tudo. E acreditar que ela se revela na simplicidade com que nos centramos no essencial.
Ensinar e provar que só os afectos são palpáveis, têm espessura, edificam e apaziguam. Que são eles (e só eles) o alimento para cada jornada. Manter firmes e constantes os valores e as convicções que nos calibram a bússola. Não ter pressa nas certezas. Nem a vida as conhece assim tão bem. 
Poder dizer que somos felizes porque temos a vida que sempre quisemos.