2. um livro para ler com o Martim.
3. uma voz para ouvir (que me leva ao Porto no Verão).
4. uma página para seguir.
5. um texto para ler e reflectir.
& palavras que podiam ser minhas, soubesse eu escrever assim:
«Vão nos colocando métricas e limites que reduzem horizontes,
assuntos e gestos. Que determinam fronteiras (visíveis ou não) e tornam o senso
de propriedade mais importante que o valor da existência – as pessoas por vezes
querem se apropriar, como se “ter” fosse mais importante que “ser”. O ser
humano se reduz. Da metade para cá é o meu espaço, da metade para lá é o seu.
Assim, meio a meio. Meia a meia. Penso que as relações humanas precisam de
menos aquilo, mais isto: é hora do nosso. O espaço, quando verdadeiramente
coletivo, divide-se. As vontades, somadas, potencializam as chances da gente
chegar juntos a um lugar (bem) melhor.»
» créditos imagem | às 9 no meu blogue