3. Onde estive e recomendo.
4. O que
gosto para mim.
5. O que
gosto para o M.
Palavras que podiam ser minhas, soubesse eu escrever assim:
«Todos os desafios da vida têm o poder de fazer estremecer a nossa estrutura, o nosso chão, mas ainda mais desconcertante é o poder que o medo tem sobre nós. O medo pode atirar-nos para as profundezas de um desequilíbrio. E cada vez mais sinto a certeza de que a única forma de aguentarmos qualquer terramoto é a ajustar a nossa posição, a nossa atitude. Não vamos poder evitar nunca os tremores de terra. Afinal, vêm com o pack de estarmos vivos: só podemos aprender a vê-los como dádivas, que nos forçam a dar passos à esquerda ou à direita, na busca por um centro de gravidade. Não adianta lutar contra, mas sim descobrirmos a nova forma de nos mantermos de pé. E neste equilibrismo constante, em cada recanto da nossa vida, seja no amor, da família ou no trabalho, existe um lado fundamental, a forma como nos vemos e convivemos connosco e sobretudo com a passagem do tempo.»