1. um livro para ler (com o Martim).
2. um lugar para conhecer.
3. uma viagem para fazer.
4. um disco para repetir e repetir (amo).
5. uma exposição a não perder.
Palavras que podiam ser minhas, soubesse eu escrever assim:
«Há os que carregam o peso do mundo nas
costas. Há os que se abstêm de carregar pesos, tatuam wanderlust e giram leves
pelo mundo. Há os que têm o mundo em suas mãos. Há os que se deixam levar pelos
pesares do mundo e choram escondidos. Há os que fazem do seu mundo um recanto
onde tudo flutua.
Há os que esperam, há os que vão. Há os
que veem, há os que somem. Há os que fogem para fora e os que fogem para
dentro. Há os que respiram; há os que não sabem fazer pausas. Há os que desistem. Os que resistem. Os que
insistem. Os que persistem. Os que existem. Há, filha, dentre nós, todos. E há
muitos, incontáveis. Uns mais próximos, outros distantes.
Mas aqui escrevo para falar dos que
estão dentro de nós. Nos habitam de forma definitiva – pela mistura do nosso
dna, da nossa construção existencial, espiritual, emocional. Esse que está em
nós, por vezes, é mais de um. Quando isso acontece, filha, é o mundo lá fora,
sem peso algum, flutuando em torno de nós – e nos dando um recado precioso. De
que a vida se reinventa em vida. De que a gente pode, deve, precisa acreditar
que, algumas vezes, o Universo que nos rege está dentro de nós. Quando isso
acontece, a mágica está feita.» pedrinho fonseca
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