Dos
dias em que temos a sorte de poder dar tempo ao tempo. De ter espaço e ar para
respirar fundo. Inspirar todo o silêncio e o azul do nosso lugar favorito. Aproveitar
cada bocadinho, e agradecer, tanto, esta pausa tão doce que a vida nos oferece.
Ter
esta secreta certeza de que quando aprendemos a dar tempo ao tempo tudo acaba por
passar, serenar, voltar ao devido lugar. Sentimo-nos, de novo, de bem connosco
e com o mundo.
E
como diz um dos meus livros favoritos, «em
vez de desatar a correr à frente do comboio, é melhor sair da linha e deixá-lo
passar. Há muitos mais comboios do que imaginamos e, por mais longa que seja a
espera, algum há-de chegar para nos levar para onde precisamos de ir.»
Pazes
feitas com o mês de Janeiro. E uma deliciosa promessa de sol que nos trouxe o
mês de Fevereiro.