Ao
longo do caminho uma pessoa conhece-se mais versátil do que supunha ser. Trabalha
o equilíbrio entre ser melhor pessoa e a simplicidade de saber que «as maiores árvores
da floresta nascem do chão». Acreditar, com todo o ser, que a humildade é uma
característica dos fortes.
Apontar
numa direcção, manter o foco, alinhar o gps, rodearmo-nos de pessoas com o
mesmo comprimento de onda, saber dizer não ao que (ou quem) nada acrescenta,
perceber o que (e quem) é essencial para caminhar ao nosso lado. Desligar o
complicómetro. É ele que nos atrasa tantas e tantas vezes. Sacudir
a poeira, agarrar a paixão e o entusiasmo que pulsam dentro de nós, cantar que
são eles que movem montanhas, mudam opiniões, criam sonhos, devolvem esperança,
renovam fé.
E
mesmo que ao longo do caminho tropeces umas quantas vezes, e vais tropeçar, e
vais cair, é na queda que percebes a consistência da tua força, os limites da
tua resistência, os batimentos do teu coração, a capacidade de aceitar,
agradecer e perdoar e, aquela doçura que
conquistas quando deixas que a vida te surpreenda.
É
preciso estar atento para agarrar a oportunidade, sentir o clique, recuar para
tomar balanço. E dar o salto.
» créditos imagem | lukas furlan via h-o-r-n-g-r-y