São as coincidências felizes da vida, as coisas que acontecem
na hora certa e no momento em que estamos preparados para as receber, o sal que
tempera a nossa existência. As coisas que
queremos muito, os sonhos que insistimos perseguir, as metas que não tiramos do
horizonte temporal até alcançar, são o que nos motiva para a acção. A forma como o
fazemos, os meios que usamos e os verbos que conjugamos ao longo do caminho, é
tudo e o tanto que nos define.
Tem nome este sentir a vida a pulsar dentro de nós e a coragem de fazer tudo o que
ainda não conseguimos: estado de graça.
O tempo é, mais uma
vez, o nosso melhor aliado, de mãos dadas com a esperança que nos enche a
existência. E confiamos nele, pedimos que passe devagarinho, que nos deixe saborear.
E vamos fazendo «figas» para que dê (mesmo muito) certo.