1. Na minha mesa de cabeceira.
2. No meu gira-discos.
3. Na cabeceira do Martim.
4. Na nossa lista de planos (a dois).
5. Na ardósia da minha cozinha.
«Podemos
achar que já amámos alguém. Mas depois chega quem nos faz entender que afinal
não era amor. Que afinal era assim um gostar quentinho, mas não era amor. Que
era um sítio confortável, mas não era amor. Era um estou-aqui-mas-podia-estar -ali. Era assim qualquer coisa a que nos habituámos. Era.
Depois vem quem nos
tira o chão. Quem nos inquieta a mente. Quem nos troca as respostas que
tínhamos para a vida. Quem nos faz olhar com outros olhos. Quem nos faz
descobrir cheiros e ansiedades. Quem nos faz desinquietar a vida. Descobrir o
vazio da falta do outro. Quem nos ensina a urgência e a saudade.
Isso é amor. Quente. Avassalador. Eterno. Não traduzível em palavras.»
Isso é amor. Quente. Avassalador. Eterno. Não traduzível em palavras.»
» créditos imagem | time, light & patience