Esquecer o que
fomos, viver o que somos. É preciso perceber quando um ciclo chega ao fim. É
preciso não querer permanecer nele, não querer perder a alegria, a esperança, o
sentido dos outros ciclos que precisamos viver. É preciso avançar para além das
perguntas que ficam a pairar em nós (do ‘porque é que isto me aconteceu’). É
preciso aprender que ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no
passado. O que foi não volta, o que temos é o agora, e o que vamos ter é o
melhor que conseguirmos fazer hoje. É preciso
aprender a abrir espaço no coração para as coisas novas. É preciso aprender a
deixar ir embora. Soltar. Desprender. Saber que às
vezes ganhamos, às vezes perdemos. E aprender, aprendemos sempre.