Todas as sextas uma nova consulta, um novo plano, uma nova prova dos nove.
Aprendi a
lidar com a ansiedade desses dias (e das contas que procuro acertar com a balança) e a
transformar a angústia dos números que, apesar do esforço, nem sempre o
reflectem, em desafio comigo mesma. Aprendi a priorizar tudo o que me faz, mesmo, feliz. Desenho, para mim mesma, a matriz de prioridades que trabalho em contexto de formação,
enumero todos os pontos fortes, todos os pontos de melhoria, todas as forças,
todas as fraquezas, as oportunidades e as ameaças. Desenho para cada semana um
novo plano de acção. Uma nova lista de metas e pequenas conquistas que me
prendem ao objectivo e que me desafiam no caminho da superação.
Não entrego os pontos quando há dias maus. Mas também não
me critico duramente quando falho. Aceito (às vezes ainda com alguma luta) que não sou sempre forte, assim como aceito que
a vida não é sempre a direito. Guardo religiosamente todos os apontamentos que
aprendi a escrever em cada dia, todos os esforços, todas as alegrias, todos os desalentos,
toda a frustração transformada em energia, todas as pessoas que cruzam o meu
caminho, todas as ajudas, todo o apoio, todas as coisas que ajudam e as que procuram deitar abaixo todo o trabalho de ser mais feliz. Tudo, mesmo tudo, faz parte do crescimento. E tudo, mesmo tudo, faz parte de uma experiência
que vai muito além de perder peso e que é muito mais uma forma de segurar as rédeas da minha vida e de ter a coragem de querer ser mais feliz. Todos os dias.
* descobrir, e manter, o ponto de equilíbrio.
» créditos imagem | the southerly