Duas máquinas de roupa, lavada e estendida. Um monte do
Everest passado, outro à espera do final do dia. Brinquedos
arrumados, lista das refeições da semana pronta, e-mails organizados por pastas, agenda da próxima semana feita, Sal escovado e passeado, casa a arejar, camas feitas
de lavado, sol a entrar pelas janelas abertas de par em par, mãos na terra, plantas regadas e vasos mudados, cozinha limpa,
arrumada e a cheirar a café fresco. Torradas, ovos mexidos, frutas, sumo de
pêra e pêssego, panquecas de aveia e iogurte. Pequeno-almoço/brunch. Sentar e
saborear.
Frango domingueiro e bolo de pêras e chocolate a caminho do forno, três horas de estudo, uma hora de jardim para apanhar flores, troncos e bolotas (se não chover...). O resto do dia mais sossegada, e a mimar estes amores queridos.
Acordei à mesma hora de sempre e ainda não parei. Podia ter dormido mais horas, podia
ter parado mais tempo, podia ter deixado para depois. É Domingo e podia estar
menos cansada. Mas não seria a pessoa que sou, nem teria o prazer que tenho em já ter feito tantas coisas e ainda ter tanto deste Domingo pela frente.