Às vezes ficamos zangados com a vida e com o mundo. Com tempo,
aprendemos a fazer as pazes com a vida, mas nem sempre sabemos como perdoar o mundo.
Percebemos como é difícil reaprender a diferença entre um amigo e uma espécie
de amigo. Voltamos ao dicionário para rever a definição de valores e princípios
– são estas as constâncias que nos edificam.
Temos muitos dias de pensar duas, três, quatro, mil vezes nos
recomeços que nos fazem voltar ao princípio de tudo e mudar a nossa vida a
180º. E mesmo para quem é absolutamente pró mudança, quem acredita que as
oportunidades quando surgem são para ser agarradas com as duas mãos, quem não
tem medo de arriscar, de ir, de saltar com fé, de conjugar com convicção o
verbo acreditar (e confiar - na vida), às vezes passamos por momentos de
indecisão, de pedir ao tempo, ao mundo, à vida que pare, que sossegue, que
fique em silêncio por um momento, para que possamos ouvir o nosso coração.
Quando as decisões estão tomadas o importante é seguir em frente.
E acreditar que a bússola que nos orienta está sintonizada com o único ritmo
que nos conhece por dentro: o do coração.
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