Não deixei de comer nada (além dos óbvios hidratos e da doçaria em geral - a custo, pois claro) e o processo já é quase mecanizado. Se vamos numa sardinhada arrebanho uma valente dose de sardinhas e outra de salada carregadinha de pimento assado. Zero pão e zero batatas. Se votamos em petiscos não há cá pãozinho na molhanga para ninguém - vingo-me numa cola zero. Se é carne, vai com salada e ovo escalfado com cogumelos (uma ma-ra-vi-lha!). E por aí vamos. Deste registo não saio e nota-se bem o meu estado menos insuflado, menos marmota - diz o meu pai e ele é moço para ser bem realista. A minha mãe não conta. Tenha eu 55 ou 120 quilos a observação é sempre a mesma: estás linda, filha. Claro que sim.
Pensei que podia ter a disciplina ameaçada com a chegada dos Alpes a Lisboa e desta malta toda que é para lá de bom garfo e vem cheia de saudades de todas as as coisas boas da nossa gastronomia. Nada disso. Eles alimentam-se bem e comem tudo o que querem, eu controlo a rambóia.
Repito e faço hossana nas alturas ao calor: ajuda e ajuda muito e sou pessoa para estar completamente dependente de água para pensar e, parecendo que não, umas litradas extra ao litro e meio habitual (mais o drenante) tiram a fome e a vontade de tudo o que é amigo do grande planeta marmota.
Uma dica que tem ajudado a controlar a coisa (ataques de fome):
- um copo de água com limão logo de manhã. Tão simples e tão poderoso. Confirmem todos os benefícios aqui.
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