Vamos ser recebidos como sempre: com um grande abraço dos amigos. Espera-nos uma casa linda, simples, humilde, à nossa medida. A casa, azul e branca e cheia de sol, onde temos sido sempre felizes. Vamos voltar a falar do plano de sempre, que os miúdos já conhecem de cor e no qual participam com ideias, datas para o concretizarmos e o "porque não já este Verão?" que repetimos em coro.
A seu tempo este Sul voltará a ser meu. Nosso. Com mais amor do que lhe ofereci quando tinha a idade do Rodrigo e só sonhava em sair de lá e viver independente, na vida agitada de Lisboa, da minha Lisboa. Hoje continuo a amar Lisboa sem medida, e a sonhar com o Sul que me recebeu sempre tão bem e que me trata como se fosse filha da terra. É como me sinto em cada regresso a casa.