sexta-feira, 4 de abril de 2014

Obrigada, eu.

Quando os dias não começam da melhor forma, quando as coisas não correm como gostaríamos, quando lamentamos o arrastar de uma decisão há muito tomada (dentro de nós), quando sentimos que o estado de espírito, que teimamos em contrariar, condiz com o tempo cinzento que parece ter vindo para ficar, há poucas coisas que me libertam desta espiral de pensamentos: o meu núcleo duro dos afectos, sempre lá para mim, e o sucesso das pessoas de quem gosto muito. Receber boas notícias em forma de abraço, sabendo que tive influência numa decisão positiva que trouxe a mudança da vida de alguém, é o que faz acelerar o coração, iluminar o olhar, sentir uma refrescante lufada de sol, um importante renovar desta vontade de fazer acontecer. 
Tudo o resto desvanece, tudo o mais perde importância. Volto a relativizar o que me tirou o sono e uma parte da boa disposição, volto a perceber que é este um caminho certo, volto a sentir gratidão por a vida continuar a ser tão generosa comigo e pôr no meu caminho, no dia e hora certos, as pessoas que fazem a diferença.
Não sei explicar muito bem a alegria que senti hoje, com o abraço que recebi. Mas se pudesse fazê-lo com um desenho seria igual ao desta imagem.
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Obrigada, eu. »♥«

créditos imagem | às 9