Duas estratégias para manhãs de muito sono

Mesmo que me deite muito tarde, como foi o caso esta noite, e tenha de acordar muito cedo, sendo "sexta-feira" a energia é outra. É mesmo. E eu nem sou pessoa de reclamar muito das noites de poucas horas dormidas ou dos dias em que o tempo não estica e não consigo fazer tudo. Procuro sempre uma forma de compensar, de me compensar e de equilibrar os pratos da balança. De que adianta lamentar?

Tenho duas estratégias para dias que, à partida e porque a falta de sono nos condiciona na produtividade, podem começar com pouca energia: a rádio comercial, o programa das manhãs. Ainda não abri bem os olhos e já estou a ouvir a voz fresca da Vanda, o riso contagiante do Vasco, o good mood do Pedro, aquele jeito engraçado e querido do Markl e o grande génio do humor que é o Ricardo Araújo Pereira - moço capaz de me arrancar as maiores gargalhadas pela aurora. Esta estratégia preventiva, de potenciais ataques de mau humor, funciona sempre.

A segunda estratégia é o pequeno-almoço. Se eu pudesse seria sempre pão. Quente, com manteiga da boa, galão e café no final. Esta receita é só a melhor descoberta de todos os tempos. Com algumas adaptações da receita original (da Sophie Dahl). 

2 chávenas de farinha de espelta
2 colheres de sopa de açúcar mascavado
1/2 chávena de leite (morno)
1 colher de chá de fermento de padeiro
2 bananas maduras esmagadas
2 colheres de sopa de manteiga de amendoim
1 pitada de sal
1 colher de sopa de manteiga
1 ovo

»
Dissolver o fermento de padeiro no leite quente. Misturar o açúcar com o ovo. Juntar a farinha, o leite e envolver tudo muito bem, sem bater. Juntar a manteiga e o sal. Misturar as bananas com a manteiga de amendoim e adicionar ao outro preparado.
Forrar uma forma rectangular com papel vegetal. Verter a massa e deixar levedar uma hora.

Vai ao forno (pré-aquecido a 180º), por 30 a 40 minutos.

»

créditos imagens | honey & jam