Fica rodeada de campos de malmequeres a perder de vista. De silêncio que só é quebrado pelo som do canto de centenas de passarinhos, perde-se no horizonte de uma paisagem que é a delícia dos nossos sentidos, a calma que desejámos para a segunda metade desta vida que nos é tão generosa.
A nossa casa azul é um bocadinho de tudo o que gostamos nas férias, do conforto simples, da descontracção, da areia sempre no chão e nenhum stress com isso, da arrumação-pouco-arrumada e nenhum stress com isso, dos jantares no alpendre, mesmo em noites mais frescas (mantas resolvem), da televisão que nunca se liga, dos livros que os miúdos lêem com prazer e sem pressa antes de dormir, da alvorada que se dá sem esforço mal o sol nasce, da proximidade das praias que trazemos no coração, dos cheiros que nos levam sempre de volta às melhores memórias, das pessoas simples e acolhedoras que nos tratam pelo nome, da alegria ímpar dos nossos miúdos quando estamos por lá. A nossa casa azul é tudo o que de bom o Sul nos dá. E tudo o que nos faz renovar a certeza de ser este o nosso caminho.