sábado, 25 de janeiro de 2014

Sábado

Dia de trabalho. Alvorada pelas seis da matina. 6h23, para ser mais precisa. Martim cheio de tosse, Martim a vomitar, Martim aflito para respirar, Martim a chorar. Vamos para a sala, deixamos o pai e o mano dormirem. Rei Leão on, bomba com ventilant on, fruta descascada on, água on, litros de água bebe pequeno miau (parece que tem um monte de gatos dentro do peito...). Martim aninhado no colo desta mãe. Mãe em modo zombie. Acho que não dormi nada. Sei lá eu o que é dormir decentemente há semanas. É a vida. Bola para a frente. Não há nada de grave por aqui.
8h30. Entra o Pai de turno. O trabalho espera-me. As pessoas que confiam em mim esperam-me. E esperam-me fresca, com energia, de pensamento e palavras positivas. Há duches que fazem milagres, há músicas que ajudam a levantar o astral, pequenos-almoços que reforçam energia e defesas, há pessoas (as nossas) que são decisivas na motivação e no good mood que precisamos para fazer o que tem de ser feito e acreditar que o resto se vai resolver. Porque vai. Vai mesmo. Ainda que demore. Resolve-se. Não é nada de grave. Resolve-se.
Sábado. Dia de trabalho. Grata (muito, muito grata) por ter trabalho, por ter pessoas que se dizem mais felizes, mais confiantes, mais bem preparadas e que me agradecem pelo que lhes dou. Não sabem que, nestes dias, são elas que me dão tudo, são elas a melhor e maior fonte de energia que eu podia ter na minha vida. São elas a minha inspiração para continuar sem vacilar por um segundo.