sábado, 2 de novembro de 2013

Manhãs


O silêncio desta manhã foi uma espécie de luxo. Com os meus rapazes fora tive tempo para fazer tudo o que tinha planeado para este primeiro sábado de Novembro: ler, escrever, definir, agendar, rever, organizar, parar. Tempo para parar. E tempo para mim.
E no meio dos pensamentos, do silêncio, do tempo que nos damos e nos permitimos parar, surgem as melhores ideias, ou as que parecem ser no momento. Umas ganham forma, passam do papel à acção. Outras perdem-se pelo meio. Outras são ainda o motor de arranque para projectos que achávamos fechados no baú, cuja chave havíamos perdido. Não. Afinal não. Nem estavam fechados e encerrados no baú, nem a chave estava perdida.
E hoje, dia dois deste doce Novembro, é o dia em que uma dessas ideias vê a luz do dia e tenta a sua sorte.

imagens, chantelle grady