As casas, são uma extensão de
quem as habita. São espaços que reflectem a forma de estar e de viver de cada
um.
Quando abraçamos a aventura de
mudar de casa, abraçamos também a ideia de nos desligarmos de coisas que já não
fazem sentido manter no nosso espaço de vivência.
Em cinco anos, esta vai ser a
nossa terceira casa e é normal mantermos algumas coisas que gostamos desde o
primeiro dia. Mas os espaços são novamente diferentes, a luz é diferente, a
organização é outra e as divisões são maiores. Muito maiores. Ganhámos uma
varanda, que era uma coisa que queríamos muito e que vamos planear durante este
Inverno para gozar na Primavera. Ganhámos um home office, onde finalmente ficam
resguardados os trabalhos ongoing. Ganhámos uma sala grande, luminosa e aberta à varanda,
ganhámos mais espaço para os cinco que somos, os seis que queremos ser e o querido
“Sal”.
Um sofá Florence Knoll, duas cadeiras
Tirup do Ikea e para já, por causa do Martim, sem mesa de centro. Simples,
clean, com o tapete mais fofo do mundo e apenas um aparador para os
aparelhos ligados à televisão.
A cozinha precisa de mais
alguns melhoramentos. Mas tem o espaço e o potencial necessários para as
melhores refeições em família e amigos. Os quartos, ganhamos mais
um a pensar no sexto elemento, vão ser óptimos para inventar e divertir com os miúdos, envolvendo-os nessa
experiência de transformar e modificar algumas coisas, com simples pinturas ou
tecidos giros.
Mudar de casa, para algumas pessoas, pode ser cansativo e
stressante, mas para nós é mais um passo de crescimento, de evolução, uma
aventura e uma boa oportunidade de nos aproximarmos ainda mais uns dos outros.
