terça-feira, 17 de setembro de 2013

We & The Kids, life in Lisbon

Primeiro tive pena de não ter levado a máquina comigo. Entro num arrependimento que dói por não poder guardar tudo o que me faz feliz. As mais pequenas coisas.
Depois percebi que foi o melhor que fiz. Registei e guardei tudo, mas em mim. E relaxei. O final de uma semana das duras terminou assim: sem que nada o previsse, íamos só ao Chiado, passar no Origem, trazer o que precisava e voltar para casa.
Tinha dores de cabeça, estava esgotada e apenas conseguia manter o sorriso e o abraço ao Martim, nem falar me apetecia (coisa rara, tão rara). E vínhamos para casa, sossegados para sossegar. E ele mudou a rota. 
Havia música, pessoas descontraídas, desempoeiradas, sem stress ou más ondas. Havia música, boa música. Meo Outjazz, o Mercado de Fusão, os miúdos contentes porque festa é festa e é sempre bom ir a uma, o Xico Esperto e uns excelentes hambúrgueres, os gelados artesanais de morango e amora, as pessoas, o corpo a descomprimir e o abraço que precisava para aliviar o peso do mundo. Tão simples, tão bom, tão sem preço.
Prometemos voltar só os dois na próxima quinta-feira. Não precisamos de motivo. Mas temos um, este. E é grande, uma grande inspiração.