Chateia-me que tenha passado o terror das otites (passou?) e que agora chegue o das laringites. Duas, já lá vão duas desde a operação em Julho. E a rouquidão permanente. O Martim está sempre rouco. E tem febre, uma febre intermitente. E dorme mal e come pior. E eu tenho dias em que morro de ansiedade e de nervos por não poder fazer mais do que abraça-lo com força, dormir sentada para lhe dar o conforto do meu colo que o deixa dormir melhor e ficar quase novo no dia a seguir. Ele, eu fico de rastos. Antes eu que ele.
Confio no Otorrino e no Pediatra e em quem percebe disto tudo. Não gosto nada desta ansiedade horrível da espera, dos resultados, que tudo passe e que tudo fique bem. É que para mim este tudo desta espera é igual a não respirar bem há vários dias. E andar desconcentrada. E sentir-me a pontos de começar a chorar por tudo e por nada. Aparvalhada. Desorientada. Com vontade de mandar o mundo parar. Um bocadinho. Só para eu conseguir respirar.
[e isto não é nada. nem quero imaginar se fosse.]