Digamos que se previa um mês calmo. O mês das férias, Lisboa deserta, poucas reuniões, poucos contactos, pouca agitação, mês perfeito para organizar ideias, arrumar a casa, preparar a reentré.
Digamos que ao sexto dia do querido mês de Agosto temos de tudo menos calma e previsibilidade. Qual mais uma hora a dormir, qual quê. Acordar cedo, bem cedo e começar a vida. Não há tempo para muito mais do que dar resposta ao que me vai surgindo no caminho e a todas as oportunidades que me deixam com este imenso e incomparável sentimento de gratidão.
Ontem jantámos os dois, só os dois. Com o mano fora de Lisboa, um Martim exausto às oito da noite por não ter dormido a sesta e as muitas coisas de uma segunda-feira surpreendente (de recomeço, claro!) que queria partilhar com este meu adorável parceiro de estrada, souberam-me pela vida aquelas duas horas de conversa, de partilha de ideias, de planos colocados em perspectiva e em linha de produção.
E repetimos que somos mesmo uns grandes sortudos. Somos mesmo.
Ainda que esta sorte toda dê tanto trabalho a alcançar.