Depois das férias deles precisamos de férias. Férias a sério, férias em que o único esforço que quero fazer é levantar-me da cadeira do pequeno-almoço para a espreguiçadeira da praia. E mesmo assim vou andar cansada de fazer tanto.
Temos andado numa imensa lufa-lufa de querer fazer tudo e aproveitar tudo e estar com a família toda, que é grande (5 tios do lado da mãe, 5 tios do lado do pai, mais primos, filhos de primos, família de primos e somos meninos para encher um Sudoeste). Praia, piscina, praia, piscina, petiscos em sítios giros que tomámos nota para ir com eles, mais compras (porque a minha mãe vinha cheia de saudades da civilização - como ela diz e como me faz revirar os olhos), mais Zoo e Kidzania e miúdos que ao fim do dia estão estoirados. Pouco tempo (ou sanidade) sobra para fazer ainda mais coisas.
Falta a sister que chega hoje e que já avisou que vem de férias só uma semana e que nestes sete dias quer recuperar os outros seis que o resto da malta leva de vantagem. Eu ainda começo a semana a trabalhar e no duro. Depois junto-me a eles e encarno o espírito aproveitar-ao-máximo-como-se-não-houvesse-um-amanhã e as-saudades-que-eu-vou-ter-desta-minha-alegre-família...