sexta-feira, 7 de junho de 2013

Não devia dizer que esta foi uma semana da porcaria. Que ingrata. Com tantas coisas boas que me estão a acontecer, com tudo a avançar no caminho certo como tanto pedi, que porcaria de pensamento é este que não me largou o coração desde aquela hora, que não me deixou relativizar e que só me fez abraçar o Martim como se não houvesse um amanhã. Mas há. Há mesmo e por mais que quisesse que a vida tivesse parado por um bocadinho, que não continuasse alheia ao sofrimento de uma mãe, de uma família, de tantas amigos, ela continuou. Nem aí para quem perdeu o melhor de si.
Não vou continuar a querer negar as evidências e ainda menos entrar em paranóia quanto às milhentas probabilidades a que estamos sujeitos nesta vida.
Continuo com a minha fé (apesar de tão zangada, triste, revoltada), continuo com a minha forma optimista de encarar a vida (não há uma forma melhor) e vou continuar a guardar em oração aquela Mãe, aquele irmão pequenino, aquela família.