Gosto muito destes fins-de-semana
que começam bem cedo e terminam bem tarde. Não precisamos de ter muita coisa planeada, nem ir para muito longe. Bastam-nos as noites em que só dormimos metade do tempo necessário, porque na outra metade estivemos a pôr em dia as conversas todas, com o maior Amor do mundo. Bastam-nos os dias de mimos no sofá com dois miúdos de
ouro. Os dias que são deles, de mãe (e mãe de coração) e de pai e do colo que
é intemporal. Bastam-nos os dias de surpresas queridas que chegam de longe e que aportam a
segurança e o conforto certo ao meu núcleo duro dos afectos. Bastam-nos os dias (e os sítios e as pessoas) em que o trabalho é reconhecido e a competência, somada à
dedicação, ainda é uma mais valia.
Gosto dos fins-de-semana
assim, cheios de coisas simples para contar e partilhar e do tanto que me enche o peito de paz. E gosto dos momentos que inventámos, para ir construindo um mood board de ideias, de planos vividos com a intensidade de quem vive a vida apaixonado, de quem faz da vida um plano a, b, c, até ao infinito da imaginação e do tamanho dos sonhos.
Gosto de partilhar jantares com amigos dos bons, destas pessoas simples e generosas que a vida trouxe (em boa altura) para o nosso caminho.
Gosto de continuar a acreditar que as
dificuldades são oportunidades, são desafios, são testes que a vida nos vai
fazendo e que nos cabe saber responder com a serenidade necessária.
Gosto de continuar a
sentir, de coração, que tudo o que é mais difícil na vida, vale sempre, sempre a pena.