Trabalhar em casa com três miúdos de férias? Pois. U-t-o-p-i-a. Não dá. Eles falam alto, gritam, correm, zangam-se, pedem coisas de cinco em cinco minutos, têm fome, sede, fome, sede, fome, sede, fome, sede... cansam-se rápido e querem ir para a rua. Passam a vida a pedir para arejar! Até o Martim, imagine-se, mini-pessoa armado em galdério.
Mas eu compreendo os meus miúdos. Perfeitamente. Também eu prefiro andar a passear do que estar confinada (de férias, note-se, e com sol, sublinhe-se) a quatro paredes. Mas hoje tinha mesmo de ser assim. Muitos emails para responder, um novo Workshop para estruturar, propostas para fazer e um sem número de coisas que listo a cada segunda-feira e que nesta foi praticamente impossível cumprir. Resta-me esperar pelo doce silêncio do sono deles e um serão que me vai ajudar a entrar na semana (que para mim começa amanhã) só com as tarefas de terça-feira na agenda.
Isto se entretanto não cair para o lado de sono [six da matina e já andava esta alma de um lado para o outro] ou se, graças às carradas de chá verde que estou a beber, deixar-me tentar pelo mais recente vício desta casa: Scandal - muito, muito, mas mesmo muito boa].
Isto se entretanto não cair para o lado de sono [six da matina e já andava esta alma de um lado para o outro] ou se, graças às carradas de chá verde que estou a beber, deixar-me tentar pelo mais recente vício desta casa: Scandal - muito, muito, mas mesmo muito boa].