Quando escolhi estudar Direito tinha em mente uma missão como esta: mudar o mundo. Achava, do alto da ingenuidade dos meus 17 anos, que seria por ali que a minha vida faria a diferença na vida de outras pessoas. Que ia conseguir "salvar" pessoas de injustiças sociais, familiares, emocionais. Bambi ao cubo, bem sei. Não me dei bem com aquele mundo, não fui feliz a trabalhar com leis e não gostei de ter o Estado como patrão.
Mudei o meu rumo profissional, mas continuei apostada em fazer alguma coisa de diferente, que fosse mais do que ser útil à sociedade, pagar impostos e sentir-me realizada profissionalmente.
Os projectos de responsabilidade social entraram na minha vida como uma lufada de ar fresco. Poder fazer alguma coisa por causas, pessoas, missões, projectos que ajudam a salvar vidas de outras pessoas dá-me uma sensação de paz singular.
Esta semana tive a oportunidade de conhecer dois novos projectos e de os poder divulgar. Faço-o com o maior orgulho e a esperança de que cheguem ao maior número de pessoas possível e que estas pessoas, tal como eu, sintam esta lufada de ar fresco que dá pelo nome de generosidade e amor ao próximo.