Digamos que esta segunda-feira encaixa na definição perfeita de péssima. Péssima como todas as segundas-feiras (e todos os outros dias) em que estamos horas a fio na urgência de um hospital, depois de uma noite péssima, de muito choro, dor e desespero e nós impotentes sem poder fazer nada para minimizar a dor de um filho. Péssimo. Não há nada de mais angustiante na vida.
Estomatite aftosa, 10 dias em casa, malabarismo e mortais encarpados para conciliar trabalho com maternidade/paternidade e, o pior disto tudo, um filho num sofrimento de cortar o coração. :(
O "bright side of life"? Esta manhã era incapaz de ver qualquer coisa de positivo. Ver o Martim neste estado, passar a noite com ele nos braços a contorcer-se de dor, passar a manhã na urgência, correr tudo à procura de Lidocaína e não encontrar em NENHUMA farmácia de Lisboa...
Depois, e porque é ele (são eles) a prioridade da minha vida, pensando melhor no tempo que vou estar em casa com ele e só ele (em dias alternados que fica com o Pai), com tempo para cuidar, mimar, brincar, conversar, ensinar, mimar mais, amar mais este filho, eis que se consegue minimizar a frustração e o stress com a agenda. No fundo relativizar, desdramatizar. Há coisas beeeeeem piores. [e que Deus nos livre]
Não sendo pelo melhor motivo do mundo (antes não tivesse sido atacado por um urso de um vírus e estivessemos de férias), não é mau de todo ter este tempo para nós.
[e o Patim vai ficar bem]
[e o Patim vai ficar bem]