quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Olá birras. Olá.

Digamos que as nossas manhãs não têm encaixado na definição de maravilha. É verdade que já me tinham alertado para as fabulosas birras dos terrible two, mas relativizei, achei que era o exagero do costume e não pensei mais nisso. Pois sim. Nas últimas duas semanas percebi bem o repto.
Dom Patim tem marcado a sua posição no domínio da birra matinal – tem mestrado e dá cursos. Um dia porque não quer vestir casaco, no outro porque quer levar para a Creche as 323 bolas que tem, no outro porque não quer calçar meias, no outro porque não quer sapatos, no outro porque não quer beber o leite, no outro porque não quer nada de especial, só chatear.
E eu, no meio dos tufões que o meu filho desencadeia, tenho dias em que não acordo naaaaaaaaaada Zen e que me passo de tal maneira que se deve ouvir em Alcobaça.
Serve-me de consolo (e como) saber que não sou a única a aprender a gerir birras matinais e tufões em forma de pessoa. Li aqui e aqui episódios que podiam muito bem ter como cenário a minha casa, a minha pessoa e o meu mini-tufão.
Dava jeito um curso qualquer sobre o tema. Ou então a (adorável) Educadora do Martim a viver na minha casa. Sim, porque por lá o grande sonso não faz fitas, nem birras, nem amuos para comer, dormir, ir à sanita e obedecer às regras. Por lá é um amooooor de menino, um anjinho, um querido que se porta lindamente. Um fiteiro*, é o que é!


[* é que uma pessoa olha para esta carinha bochechuda, que só apetece dar beijinhos e não diz que tem ali um mini-tufão, pois nãããããããão?]