A pessoa deita-se tarde e a más horas e adormece a rezar a todos os santinhos para que o seu bom filho não se troque todo com as horas e durma o que lhe compete: muuuuuuuuuuito, é domingo pá! Mas não senhora, este meu filho não quer cá saber de dormir e vá de dar a alvorada às 8h, antigas 7h. Pronto, menos mal, podia ter sido às 5h30.
Começo o dia a encher balões de empreitada (mas onde é que eu estava com a mona quando lhe comprei um saco xxl de balões), a cantar as músicas que aprende na Creche, a ver o Panda e o Bairro do Panda e o Panda isto e mais o Panda aquilo, a construir casas e barcos com legos, a desenhar cães e gatos e a pintá-los sozinha - que nesta fase o gajo já se pirou e está entretido com outra porcaria qualquer - e agora lá acalmou e vê o Ice Age para aí pela enésima vez, ou mais.
Pai e filho mais velho foram atrás das ondas e vão regressar a tempo de entrarem de turno para que mamãe vá alapar num sítio qualquer ao sol, a fingir que está muito ocupada e a trabalhar muito enquanto lê tudo o que é revista e que se acumula há meses na minha mesinha sagrada das coisas-parvas-que-gosto-de-ler.
E vai daqui uma grande vénia a todas as mães que acordaram uma hora mais cedo, em vez de uma (ou vinte) mais tarde. Estátuas, ergam-nos estátuas.