quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dizem que no meu estado tudo se perdoa

Mas não devia, não devia não. Porque uma pessoa que anda a esfalfar-se para se manter em modo normalzinha, com corridas e planos para controlar o pecado da gula que lhe assiste desde que nasceu, que anda em sacrifícios que só o Good Lord sabe e que depois acorda com vontade de chocolates Lindt (chocolate preto com menta, para ser mais específica) e não só não passa ao largo do Pingo Doce, como entra, compra e come tudo sozinha, anda a precisar de um valente abre-olhos.
Mas também [fala-vos a minha consciência pesada] depois da noite que tive, da sessão de Coaching mais surreal da minha vida, de ter ouvido cobras e lagartos sobre patrões e de achar que se conseguir sobreviver mentalmente sã a estas sessões, sobrevivo a tudo, merecia un petit cadeau, pronto.
[já sabem, quando precisarem de teorias rocambolescas para desculparem escandalosos pecados da gula contem comigo]