Está tudo a postos. A festa, os balões que ele adora, o bolo de chocolate e smarties (a pedido do mano), as luzinhas, os bonecos, os presentes e... é isso.
Enquanto pequeno Partim dorme a sua sesta e repõe as energias que gastou esta manhã com o pai , o mano e o avô a correr atrás da bola, os mais velhos foram comprar uma surpresa e eu organizo tudo o que trouxe da minha manhã de trabalho e que me vai obrigar a trabalhar durante o fim-de-semana.
Não hoje, não nas próximas horas. Hoje é esperar que o meu amor pequenino acorde e aproveitar o resto da tarde, da noite, da vida (inteira) e mais um dia com ele. Dar-lhe mais beijos, mais abraços, cantar-lhe os parabéns mil vezes, contar-lhe a história daquele dia (as partes boas, claro - porque só de pensar nas dores, na incerteza, no ritmo cardíaco alterado, na cesariana de urgência, no medo de não acordar... choro, e isso, hoje, não quero) e dizer-lhe mil e muitas vezes, como faço todas as noites, o quanto gosto dele. E é tanto.
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* - Adoro esta foto. Não é espectacularmente bonita, não tem um cenário maravilhoso, não está particularmente bem tirada e nem tem a melhor qualidade de imagem. Mas acho-a tão especial e tão querida, por ser o espelho da doçura que o Martim tem e que eu amo de paixão.
